terça-feira, 26 de agosto de 2008

A dança, o 2º encontro e uma 2ª opção.


Talvez o boné fosse o disfarçe. O casaco, fechado até em cima, denotava sua vontade de ficar escondida. O all star, puro conforto. O dia não era dos melhores. Ir, ficar. Parou, ficou.

A dança dava um ar diferente ao domingo. Não eram simples dois pra lá e dois pra cá, ela agora percebia. Um dia no anonimato e mesmo assim alguém à observara. Agora percebia que não era um domingo qualquer, agora sim.

Havia uma comemoração a ser feita e uma festa foi dada, um segundo encontro. Ela sentia algo diferente, estava quieta observando. Enfim ele concluiu "a menina do boné". O que aconteceu naquele momento é, talvez, inexplicável. Uma sensação diferente foi jogada no ar e os olhos explicaram tudo. Ele era ele. Um pouco confuso, não para ela.

Um pedido para mais uma dança foi feito, às escondidas. É claro que haveriam outras danças! Ela se sentia bem com ele...

Entretanto, nada poderia ser comparado à aquela conversa bem ali no meio de um tudo como se na verdade não existisse nada. E mais pra frente à aquelas conversas. Incrível como tinha a imprensão de que o conhecia há tempos... isso realmente era verdade. A ligação que os conectava era forte e isso fazia toda a diferença.

Ao mesmo tempo ele à instigava. Um e mail no meio da madrugada, a escolha da segunda opção. Ele queria conquistá-la, ela não sabia quais eram os limites. Se é que existe limite quando há encanto. Ele estava na medida certa ela deveria concordar.

She* e um passo a mais para entender tudo o que estava acontecendo. Ele passara de um ponto de interrogação para uma vírgula e isso a deixava feliz. Restava saber o que viria depois dela e aí o ponto de interrogação se encaixava perfeitamente outra vez.

Ele era sua certeza, sua dúvida, o certo e o errado. Ele era um tudo e o nada. A idéia de que o destino deveria ser deixado de lado à fazia querer entender cada vez mais a forma que pensava. Pensavam parecidos e a vontade que os cercava, talvez, fosse a mesma.

Ele era um quase na vida dela. A vontade de mudar de estado era grande e isso deixava um gostinho de quero mais.

Será que ainda havia incerteza de um talvez? Acho que ela sempre estará ali... isso fazia com que os dois vissem além do que estava pronto para ser visto.

Agora ela desconfiava do destino e acreditava nela e isso à fazia voar em pensamentos.Ele era o responsável por essa viagem do real para o imaginário e nínguem poderia dizer que isso não a estava fazendo bem.
Algo diferente e real bem assim perto dela...





"...um dia seus pés vão me levar, onde as minhas mãos não podem chegar"


Um comentário:

Mustafa Şenalp disse...

çok güzel site. :)