quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sensações Contrárias.


Ela não precisava mais negar. Sabia o sentido agora. Das mudanças criou-se a Revoluçao. É, os pecados haviam aumentado. E, ela sabia o porque.

A inspiração aumentara. Existia liberdade para pensar. Possuíia pensamentos estranhos, loucos e reais. Poderia dizer o que sentia vontade, não importava mais. Uma razão para tudo, bem ali junto dela.

Havia brilho e força nas atitudes. O medo ficava escontido diante de seu empenho em fazer dar certo.

Princípios idéias e limites. Seu espaço estava restrito à eles. Talvez, por pouco tempo. Ela queria muito mais.Um espaço que não podia ser ser determinado. O sentido agora era outro.

Ao menos em sua mente, seus desejos viravam pecado.





"Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Pergunte, sem querer a resposta, como estou perguntando. Não se preocupe em "entender". Viver ultrapassa todo o entendimento."

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Inteira e Completa.


A verdade é que nos adequamos `a estilos de vida que sao definidos por fases. Ha sempre uma descoberta e a minha inconstancia me faz ficar longe do que, talvez, seja o meu melhor.

Em uma fase nao tao facil, ouvi que nascemos inteiros. Nunca dei muito ouvido para tal absurdo, ate entao. Rediji, por diversas vezes, em meu caderno... quem sabe assim seria mais facil acreditar? Sempre me senti apaixonada pela vida, pelos romances, por dividir e criar historias `a dois. Acreditava que estavamos predestinados `a um unico destino ( esqueci dos caminhos todas as vezes que pensava assim). Esperava por um principe encantado, nao necessariamente em um cavalo branco, mas alguem que fosse para mim ( como se sua vida fosse-me dada). Por mais que minhas ilusoes fossem opostas ao que `a astrologia escrevia `a meu respeito, pensava que haveriam as futuras contradicoes da vida. Foi ai que cai em uma delas...

Nao sei de fato explicar o que me fez ter outra visao. Quem sabe alguma decepcao mal curada, um amor perdido ou ate a felicidade de quem nao pensa como eu um dia pensei. A realidade eh que ninguem precisa de um complemento. O que nao tem a ver com um anexo. Ou seja, desde que nascemos, possuimos o que nos eh necessario para viver. O amor, o outro, a metade eh o que nos eh incorporado mais tarde. E os sabios vivem sem.

Nao ha como nao sentir falta de um sentimento ou ate mesmo de um alguem. Entretanto estes nao sao os responsaveis por nossa sobrevivencia, nossa vida. Aprender a lidar com tantas mudancas e sensacoes distintas, foi o que faltava para encontrar a minha melhor opcao. Eu sempre quis que as pessoas me entendessem, mas so vou conseguir faze-lo, quando eu me decifrar. O caminho esta bem proximo, a minha frente.

Acho que nao eh mais necessario querer ser o que eu nao posso. Sou exatamente desse jeito, passo por mudancas como qualquer um. Tenho meus momentos. Nao busco mais o que possa vir a me magoar. Hoje quero o que sei que posso ter ou o que posso conseguir. Chega de ver fotos e lembrar de um tempo que passou, as imagens estao congeladas em um espaco de tempo singular ( deixei isso para mais tarde e se o tarde nao chegar, vai ficar bem guardado em meu coracao). Nao vejo mais explicacao para esperar anciosa por algo incerto. Deixa tudo seguir, uma hora as pecas vao se encaixar. E se, nao se encaixarem eh porque nao era para ser.

Aprendi que as pessoas desapegadas sofrem menos e vivem com uma alegria quase que constante. Senti o gosto de abrir os bra;os e nao me sentir presa, de gritar sem me preocupar com o que vao pensar de mim ou de minhas extravagancias. Aprendi a ser assim, por isso vivo hoje com a sensa;ao de ser eterna.

Me adaptei a viver com o que tenho e a nao sentir falta do que nao tenho. Me ensinaram a olhar pra frente e a deixar o que ficou bem la onde deixamos. Existem lembran;as que nem se quisermos seremos capazes de apagar, outras que o tempo mostra que nao foram verdadeiras o bastante para serem inesqueciveis.

Respeito o que eh ruim em mim, descobri que eh a forma mais sensata para crescer. Tenho dois lados que, as vezes, se contradizem mas que sao meus. Nao quero o pronto, o concreto, o feito. Quero tudo o que se faz e o que se possa fazer. So nao vou esquecer o que sou para agradar alguem.

Levo comigo o bom e o ruim. Eles me fizeram o que sou e me mostraram o que tem de mudar. Nao desito do amor, amor. Na verdade, nao desito de nada. So nao quero o amor de conto de fadas que sempre julguei existir. No momento, nao almejo grandes coisas. Descobri que nem sempre eh necessario tornar-se forte. As minhas fraquezas me ajudam nas descobertas de tudo o que esta escondido dentro de mim.

Tenho me deixado ser e essa eh a essencia. So vai dar certo se eu tentar. Agora de forma diferente, quem sabe essa nao seja, realmente, a melhor forma? Buscando acertar.






" O mundo, a sociedade nos fez acreditar que nascemos metade. E, que para sermos felizes temos que achar a parte que nos falta, o outro, a outra metade. Mas nao eh verdade. Nos nascemos inteiros. Ninguem completa ninguem. Nos somos e ja nascemos completos. "

John Leonan

P.S. Texto com erros, teclado desconfigurado. rs

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Análise.


Só queria que as coisas fossem mais fáceis ou que eu tivesse mais certezas sobre o que eu quero. Tudo gira, mas a minha vida gira junto com o mundo, não consigo fazer parar. Fecho os olhos na esperança de segurar as lágrimas e, é a forma que encontro para lembrar de tudo ou esquecer. O melhor jeito é fazer terapia...









"A única tentativa que não vale, é aquela que a gente não tenta. Nem todo mundo que tenta consegue mas na certa quem conseguiu tentou."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Estrela.


Queria saber o que se passa na cabeça de um louco. Qual o sentido de render a ex namorada e os amigos? Sim, louco, eu sei. Mas qual seria a verdadeira intenção, o motivo... Ligo a televisão e vejo as pessoas discutindo se foi passional ou premeditado. Meu Deus, ele matou a mulher que dizia amar mas que ele próprio não quis mais como namorada.

Ele foi... conseguiu a arma, subiu os degraus e fez todos que estavam na casa de Elóa vítimas. Isso é premeditado. Foram mais de cem horas tentando convencê-lo de não fazer uma besteira. Improvável demais que não fizesse.

Agora vejo pessoas criticando a polícia, ou a adolescente que voltou ao apartamento. O primeiro erro foi de Lindembergue, a polícia esteve por todo tempo junto da mãe que sofria ao ver o desepero da filha. Sim, por questão de segundos a doce menina poderia estar viva. Mas não foi assim e , talvez, não fosse para ser. Julgo que só que sente por uma amiga de verdade o que Nayara sentia pode voltar ao local e dividir a dor e o sofrimento com a amiga. Ela foi e é uma guerreira e merece todos os nossos aplausos. Devemos mandar boas vibrações para que ela supere o trauma que teve. Se é que isso seja possível.

Me comovi com a mãe que mesmo com tanta dor no peito consegue dizer que perdoa aquele que levou sua menininha. Ela, agora, clama por justiça e é o que deve realmente esperar.

Os céus festejam a chegada da iluminada menina, que aqui deixa saudade para os que a conheciam. Entretanto deixa a certeza de que sua passagem foi marcada por amor, luz e força.

Estamos com você querida Eloá e que você daí ilumine todos nós que ficamos aqui, esperando justiça e rezando para que você volte como um anjo para perto de nós, mais uma vez.




" ... por onde quer que vá, te levaremos para sempre."

"... eu danço? "


Tanta coisa ainda para ser vivida. Tantos planos para serem feitos. Tenho certeza que muitas pessoas ainda vão passar pela minha vida. O passado vai estar sempre comigo e , cada vez mais, de formas diferentes. Há saudade e uma louca vontade de viver o que ainda não foi vivido. "Paciência, doce menina. A hora certa está para chegar. " Talvez esse seja o mais difícil, saber a hora.

Não existe alguém no fechar de olhos mais. O que havia de mais bonito têm sido esquecido. As atitudes são diferentes agora. Nem tudo o que se pensa é construído. Vontade de jogar tudo pro alto. Não por covardia ou medo de tentar, e, sim, por saber o desfecho de cada história. O final é o mesmo. Os personagens mudam. Não há mais certezas de que seria diferente.

A energia é outra e sensação de nada quase que constante. Nos sonhos, respiro outro ar, sinto vibrações diferentes e tenho comigo o mesmo amor. A melhor parte da vida, bem na pele. Provas que sugeren que ainda há parcialidade.

Bem aqui com as lembranças que me sugerem que devo tê-las de volta, entendo, por hora, o quenato fiz feliz e percebo que a memória ainda têm guardada a recordação do que foi... Ela ainda dança.




" ... eu viajei no seu corpo, descobri o seu gosto, deslizei no seu rosto, só pra te beijar."

sábado, 18 de outubro de 2008

Voltas sem sair do lugar.


O dia amanhece. Respiro. Sinto que estou viva. O ar percorre o meu corpo tão rápido que descubro, então, a sensação de vazio.

É mais um dia marcado pela saudade, falta, ausência, carência. Me deparo revivendo na lembrança, todos os bons momentos e sentimentos que passei. E me perguntei o que deixei em cada um deles. O que eles deixaram em mim?

Acredito que se há saudade é porque realmente tenha valido a pena. Tenho vontade de reviver alguns deles. O primeiro amor, a dor do não que fez crescer. O primeiro namorado, a vida construída junta. Os planos. A vida separada. A dor, a volta. O fim definitivo depois. O diferente que tinha tudo pra dar certo mas que deu errado. O aprendizado. A saudade do que ficou para ser dividido. O que foi e, talvez, tenha voltado a ser... As tantas linhas escritas, a história. As certezas, as dúvidas, os medos.

Todos os momentos tão marcados, tão bem marcados. Há os que não deixam saudade. Há os que aconteceram no tempo errado, se é que isso existe. Ou os que foram importantes pra que a história fosse escrita.

Me apaixonei por uma hora, um dia, uma semana, anos. Já magoei por não querer tentar. Já fui egoísta. Já me machucaram. Já beijei alguém pensando que fosse para sempre. Aprendi a não usar nunca e sempre. Já conquistei. Já me conquistaram. Já me apaixonei no carnaval e de verdade. Já quis muito voltar atrás.

É estranho porque quanto mais minha vida dá voltas, mais me sinto no mesmo lugar.





"... reviver você não me faz bem, nem vai me trazer o que já foi. Você mudou muito e eu também."

sábado, 13 de setembro de 2008

Meu eu em você.



As borbolteas estavam voando e os pássaros cantavam a mais linda canção. Nem poderia imaginar que seria assim, do jeito que foi. Ela e ele em um plano fora do normal, a música, a letra, a melodia. Não prestaram atenção em mais nada. Tudo fugira, naquele instante.

O olhar foi intenso, o abraço transformou os sentimentos nas mais lindas emoções. Tudo estava ali bem à frente. A pele deixava transbordar sensações. Ele não poderia ter pensado em trilha melhor e ela não poderia esperar pessoa mais especial. Tudo estava se encaixando perfeitamente e o beijo era a resposta para isso.

O passado parecia não existir, pela primeira vez. Estava escrevendo uma nova história, isso a fazia se sentir mais forte do que antes. Mas ele estava com ela e assim, poderia se sentir ainda mais protegida.

As palavras vinham mais fácil do que antes, tudo estava se encaixando exatamente como ela sempre quis.

Passava as madrugadas tentando acreditar em tudo que estava acontecendo. Eles estavam encantados e subiam os degrais mais rápido do que o normal, entretanto um acompanhava o outro a todo momento. Isso não trazia riscos à eles, pelo contrário, eles eram semelhantes e isso os completava de uma forma nunca vista antes.

As brincadeiras denotavam a vontade de ser criança que os cercava. Eles possuíam um espírito que ela não conhecia. Mas que a fazia sentir cada vez mais vontade de voar.

Era intenso, era real, era único.

Ele e ela e tanta coisa pra ser descoberta, tanta saudade pra ser sentida, tanto amor que estava guardado. Era pra ele, era pra ela.






"Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar. Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu. Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar. Quando em meus braços você se acolheu"

domingo, 31 de agosto de 2008

Cento e setenta e um abraços?


Ela sabia que ia dar certo, algo novo a pegara de surpresa e cada dia era diferente em si. Falar de outra vida, talvez, pudesse explicar o que estava acontecendo. Afinal a única explicação lógica era que haviam se relacionado em outra vida. Não era lógica, mas era uma perfeita saída pela tangente. E, assim, volta-se a lógica.


Quem poderia dizer que não eram príncipe e princesa? Ou que ele a conquistara enquanto ela colhia flores em um jardim no século passado? Ele poderia ter salvado-a de um dragão em um dia de tempestade? Quem sabe até viveram um amor que não há como explicar? Ou até a ciência, que diz que há seis elos ligados a uma única pessoa o trouxe até ela, duas vezes e a terceira havia sido mera confirmação? Apenas hípoteses, na imaginação de cada um, mas que conseguiam fazer voar.


Os momentos eram parcelas, o beijo tornou-se a soma, o total e quem sabe não tenha sido o melhor? Tanto querer resumido em um segundo que, talvez, não precisasse acabar. Ela havia fechado os olhos, acomodara a cabeça no peito dele. E, quando os dedos deslizaram em sua nuca o coração bateu forte. As mãos possuiam um encaixe único e estavam a todo momento presas e bem apertadas. A promessa de dois mil abraços fora trocada pela brincadeira do cento e setenta e um. Ela gostava do sorriso dele. Ele mudara de "vou te conquistar" para "estou te conquistando", será? A dúvida ficara no ar.

O gostoso era lembrar e relembrar de como tudo começara isso remetia à um frio na barriga que ela gostava de sentir.

Como era diferente, agora ela participara do clube então. Ela sentia, ele sentia, sentiam juntos. O olhar estava gravado na memória e o pedido de "sonhe comigo"fora atendido.

Talvez, pela primeira vez, fugia das hipérboles, sem exageros estava ali de olhos fechados, sentindo o que estava à sua frente para ser sentido.






".Tudo, quando é intenso, dura tempo necessário para ser inesquecível"

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A dança, o 2º encontro e uma 2ª opção.


Talvez o boné fosse o disfarçe. O casaco, fechado até em cima, denotava sua vontade de ficar escondida. O all star, puro conforto. O dia não era dos melhores. Ir, ficar. Parou, ficou.

A dança dava um ar diferente ao domingo. Não eram simples dois pra lá e dois pra cá, ela agora percebia. Um dia no anonimato e mesmo assim alguém à observara. Agora percebia que não era um domingo qualquer, agora sim.

Havia uma comemoração a ser feita e uma festa foi dada, um segundo encontro. Ela sentia algo diferente, estava quieta observando. Enfim ele concluiu "a menina do boné". O que aconteceu naquele momento é, talvez, inexplicável. Uma sensação diferente foi jogada no ar e os olhos explicaram tudo. Ele era ele. Um pouco confuso, não para ela.

Um pedido para mais uma dança foi feito, às escondidas. É claro que haveriam outras danças! Ela se sentia bem com ele...

Entretanto, nada poderia ser comparado à aquela conversa bem ali no meio de um tudo como se na verdade não existisse nada. E mais pra frente à aquelas conversas. Incrível como tinha a imprensão de que o conhecia há tempos... isso realmente era verdade. A ligação que os conectava era forte e isso fazia toda a diferença.

Ao mesmo tempo ele à instigava. Um e mail no meio da madrugada, a escolha da segunda opção. Ele queria conquistá-la, ela não sabia quais eram os limites. Se é que existe limite quando há encanto. Ele estava na medida certa ela deveria concordar.

She* e um passo a mais para entender tudo o que estava acontecendo. Ele passara de um ponto de interrogação para uma vírgula e isso a deixava feliz. Restava saber o que viria depois dela e aí o ponto de interrogação se encaixava perfeitamente outra vez.

Ele era sua certeza, sua dúvida, o certo e o errado. Ele era um tudo e o nada. A idéia de que o destino deveria ser deixado de lado à fazia querer entender cada vez mais a forma que pensava. Pensavam parecidos e a vontade que os cercava, talvez, fosse a mesma.

Ele era um quase na vida dela. A vontade de mudar de estado era grande e isso deixava um gostinho de quero mais.

Será que ainda havia incerteza de um talvez? Acho que ela sempre estará ali... isso fazia com que os dois vissem além do que estava pronto para ser visto.

Agora ela desconfiava do destino e acreditava nela e isso à fazia voar em pensamentos.Ele era o responsável por essa viagem do real para o imaginário e nínguem poderia dizer que isso não a estava fazendo bem.
Algo diferente e real bem assim perto dela...





"...um dia seus pés vão me levar, onde as minhas mãos não podem chegar"


sábado, 16 de agosto de 2008

mudança*


Já passei por tantas transformações e me moldei de tantas formas. Larguei os sonhos da minha barbie pelo prazer de viver minhas próprias fantasias... Tive medo de crescer depois que já tinha crescido. Deixei de lado as aventuras de criança quando descobri o amor. Conheci um outro mundo. Talvez tenha antecipado minha maturidade, ou, talvez meu espírito de criança nunca tenha morrido.

Hoje busco o que ficou daquela menina que brincava de casinha fingindo ser gente grande. Sonhos se perderam, sonhos substituíram sonhos. Já quis uma casa grande, uma filha chamada Victória, acreditei que o amor era ter sempre certeza. Sonhos se perderam, sonhos substituíram sonhos. Sou um eterno quebra-cabeças. Talvez sim complicada e perfeitinha. Já errei tentanto acertar, magoei pessoas que eu não queria. Já abracei pensando ser a útima vez e beijei como se fosse a primeira. Já surpreendi, já fui surpreendida. Já quis fazer feliz... Sonhos substituíram sonhos.

O meu agora é o meu conforto. Não vivo à busca de respostas, apenas contento-me em viver o presente e relembro com carinho do meu passado.

Sou uma menina grande que não abandonou a boneca por completo, mas que consegue diferenciar o real do imaginário. Uma eterna sonhadora que não espera acertar sempre, mas que sabe que o erro faz crescer.

Uma garota que hoje busca a felicidade. Que sabe a importancia das verdadeiras amizades e que descobriu que não será a mesma para sempre.

Uma borboleta, um pássaro ou quem sabe uma eterna flor de lís?






"...é que em cada esperiência se aprende uma lição."

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A pequena menina.


"A pequena menina olhava, buscava, corria, voltava, falava, sonhava, e às vezes, até chorava. Abria a janela e gritava, queria viver. Faltava entender que era impossível viver quando uma parte da vida já não lhe pertencia mais. Tem gente que se ilude, mas o fato é que não se ama e desama da noite para o dia... Você se entregou pequena menina, agora tem que se recuperar. Não vou lhe dizer que é tarde demais, mas é preciso escolher. Seguir o caminho, ou arriscar, mudar, recomeçar, e quem sabe assim, novamente se entregar. Alguns lhe diriam que o mais fácil seria inovar, eu, já aposto que você gosta de desafios. Agora é com você, pequena menina, as rédeas estão em suas mãos... Segure firme. Mostre ao mundo que há uma imensidão dentro desta pequena forma. "
[versão homenagem]
"Little Joana has got big blue eyes" (Mc Fly)



by Bi*

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O olhar que procurava o olhar.


Um olhar paralelo e a imagem que ela queria ver. Ele caminhava em sua direção, mas ela não conseguia fixar o olhar. As mãos estavam suando, as pernas tremendo e o coração queria pular. Parou bem à frente, e, bem nesse instante, percebera que ele era tudo o que queria. Seu sorriso à fazia sorrir também. Tanto encanto, desejo e atração fundidos em um só, ele.

Os olhos se cruzaram, mas de uma forma diferente. Seguiram em frente, "juntos". Ela andava e percebia que estava na direção oposta da que queria andar, realmente. Era um charme, talvez.

E, sem que percebessem, já estavam viciados um no outro. Uma batida mais agitada chamava-os para dançar. Foram. Aos poucos se envolviam mais, até que os olhos ficaram de frente para os olhos. Como sentiu arrepios nesse momento. Os lábios se tocaram. O gosto, a mistura, a sensação era perfeita. O abraço forte denotava a vontade que os cercava. Como era gostoso o sentir ali, mais próximo que nunca. Saíram de mãos dadas e ela sentia uma enorme felicidade por ele estar ali segurando sua mão.

Tentava mostrar uma certa diferença, comparado a antes, mas como? Os olhos brilhavam tanto que era impossível não perceber.

Diga alguma coisa, "quero mais" e os lábios trataram de encaminhar o resto. Era uma sensação diferente a cada toque, a cada entrelaçar de dedos...

"Nossa história mudou completamente a partir de hoje", ele disse. Ela esperava a explicação mas não era a hora para isso. Outro beijo e eles não conseguiam desentrelaçar os dedos e nem desencostar os lábios.

A ligação, a surpresa. Sonhe comigo? Talvez ele fosse o próprio sonho...talvez.

O convite, a presença. Ela foi à seu encontro, ele já estava em seu caminho. O sorriso encontrou o sorriso... Como havia sintonia naqueles olhares. Dessa vez, ela não tentava entender.

Sentia vontade de encontrá-lo, dizer o que pensava, mas dessa vez agia diferente. Necessitava saber que ele estava lá. Havia tanta vontade de compartilhar atenção e carinho. Ela já sentia saudade.

Por ser diferente deixava tudo como estava, isso a encantava.

O sonho, o despertar... é estava apaixonada.





"...toda vez que eu te vejo o meu coração dispara, perco a fala quando você está perto."

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ela queria ele.


Era bem diferente, ou era a mesma coisa. A verdade é que as mãos suavam, o coração pulava e as pernas não conseguiam ficar imóveis. Ela sentia uma enorme palpitação quando percebia a presença dele. Por saber que a conquista poderia ser difícil, se deslumbrava. Buscava maneiras de reforçar a idéia de que conseguiria aquilo que almejava.

Talvez, o que ela queria agora se resumia em tê-lo. Como podia ser assim? O passado nem importava mais. Será mais uma brincadeira do destino?

Não sabia se dava uma chance pro certo ou se esperava o duvidoso. Preferiria ter respostas concretas, mas na verdade sempre achou tão chato tudo previamente calculado.

A cabeça, mais uma vez, um ponto de interrogação.

Mas no seu agora queria dividir com ele todas as suas expectativas... e poderia largar muitos de seus hábitos para que pudesse viver com a mesma intensidade de antes.

Ele se resumia em tudo o que ela queria agora...

E á espera de um primeiro encontro à fazia deixar os pés no ar....







"... não vou perder a chance de te fazer feliz, só preciso dela agora."

sábado, 12 de julho de 2008

'o nada'

... as palavras estão a lápis, não há o que escrever.
".. a mente está cansada."

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Aprenderam a voar.


Ele passou, ela olhou. Talvez ele não tivesse percebido. Um carnval bem diferente do normal para os outros... Realmente a palavra que os descreve é encanto. Estava encantada. Algo diferente, ou não, para uma data como aquela. Uma barraquinha do beijo delimitava o que viria. Ela recuou, ele segurou sua mão e o coração disparou. Sentou, olhou, conversaram. Encanto.

O beijo, um longo beijo. E outro, e outro. A hora de ir para casa havia chegado mas o pensamento estava bem ali com ele.

Mais um dia, mais um beijo. E assim em todos os outros dias de carnval. Ela era a primeira e a última, não poderia ser melhor. As risadas, os momentos, as brincadeiras. Tudo estava voltando para a casa dela com ela.

Ele seria o novo passo. Ela colocava os pés no ar, não se preocupava, ele voava com ela. Os dias comprovavam ainda mais o que sentia. Naquele instante ele foi tudo o que ela quis. Tantos telefonemas, tanto contato, tantas conversas. E o repentino sentimento de dúvida, será que seria a hora certa?

Ela voava e, mesmo longe, conseguia vê-lo. Ele estava nos pensamentos dela, era só fechar os olhos.

Ele havia marcado um momento único em sua vida e ela se sentia muito bem quando falava com ele. O que seria do amanhã, não poderíam prever mas eles ainda estavam em um mesmo plano,ela podia sentir.

Os versos simples escritos a mão, as palavras doces escolhidas a dedo e o momento mágico vivido como se fosse o último todos aqueles dias, estavam gravados na memória e eles faziam questão de ainda lembrar.





"... se um anjo encontrar eu vou pedir pra ele te proteger."

terça-feira, 24 de junho de 2008

. Nada estava em parte


O caminho estava bem ali na frente dos dois. Havia sim pedras, umas á vista, outras escondidas. Mas estavam de mãos dadas e juntos passaram por cima de todas, ou quase todas. Ela parecia não se sentir tão segura, mas ele vigiava seus passos e os tropeços traziam maturidade, a mesma que hoje mantínha-os separados.
Haviam congelado um momento único para eles. Tanto nada no tudo. A data a fazia lembrar de tudo mas, agora, percebia que nada restara. Como seria se fosse diferente? Estariam juntos comemorando o amor. Ele não existia mais, nem ele nem o amor... Pra quem ela falaria sobre isso? Rodeada de pessoas com o sentimento de solidão.
O destino aliado transformou-se em folha morta. Não havia porque esperar por ele ou por outro dia.
Ele transformou os dias dela. Fora um sonho que chegara ao fim. O coração batia tanto quando estavam se aproximando. Imaginaram tanto juntos. Ele havia determinado uma parte única da vida dela.
Nada quando estavam separados poderia ser comparado ao momento que estavam unidos como um só. Falar de amor tornara-se tolice e ela não possuía a mesma visão. Assim como ele, agora, entendia que o melhor era esquecer. Fora só recordação de algo que já havia passado. Não precisaria olhar para trás... Tudo estava perdido e, assim era melhor para os dois. A separação não estava mais em parte.


"...nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará."
Dia 23.

domingo, 22 de junho de 2008

...vazio.


Era fácil.

Ela só queria alguém com quem pudesse dividir o abraço, o carinho e a atenção. Hoje sentia falta de uma vida passada mas não do passado em si... Buscava algo novo com pitadas do antigo, uma revolução então.

Sentia, agora, uma enorme vontade de chorar. Queria sentir a proteção.

A vida é muita curta e nós só vivemos uma, disseram...

Mas esse momento ela não queria aproveitar, não hoje.

Queria correr de tudo e de todos.






"...apague a luz, vamos fugir daqui?"

terça-feira, 17 de junho de 2008

. mais uma vez


Ela e ele, separados no tempo, unidos pelo mesmo sentimento. Uma linda história que jhavia sido deles e que só eles entendiam. Como pensar em um sem pensar no outro? Não, não era possível. Buscavam formas de entender as diferenças mas, talvez, aí que morava o segredo.

Possuíam semelhanças sim. Por mais que isso não ficasse em evidência constantemente. Ele mudara, ela crescera. Sentiam falta do abraço, do cheiro, do beijo. Ah, o beijo! Como era diferente , fora do normal . Carregado de sensações.

Ele gostava de observá-la falar, ela gostava quando seus olhos brilhavam. Ele significava tanto pra ela. Ela se destacava perante a igualdade das outras. Com os dois, tudo fugia do normal. Tudo se tornava tão real quando estavam juntos. Ela gostava de chegar em casa e fechar os olhos. Isso a fazia não se sentir sozinha. Ele completava alguns pedaços que haviam ficado no passado. Ela chorava quando estava com ele. Ele pedia para ela sorrir. Eles brincavam juntos, riam juntos. Ela achava que sentia isso sozinha. No fundo sabia que o presente não tinha semelhanças com o passado. Preferia sentir medo a sentir certezas. Não era a hora para isso. Eles tinham planos. Não era o momento de pensar no que se tornaria realidade. Ela descobria com ele. Ele gostava de estar com ela.
Existia um cartão que ela lia sempre que queria pensar no novo lado dele. Se sentia tão protegida. Quando observava o modo como falava, o coração apertava. Lembrava do dia em que tudo voltou a ser o que, talvez, nunca deixara de ser. Tanta conversa, tão pouco tempo. Ele, enfim, a olhou. Ela, enfim, entendeu. O abraço foi absolutamente inesplicável. Em instantes os lábios verbalizaram toda a saudade, todas as vontades. Aquele dia ficaria fincado na memória de cada um.
Tanto nada lembrava o tudo. Ela tinha motivos para deixar tudo como estava. Mas nada a fazia desistir de querer. Ela o queria . Ela o adorava. Ela o desejava. Ela o tinha ( do jeito dele), mas não queria que ele a deixasse ir outra vez.
Parecia que, para eles, o amor não acabava. Não parecia ter fim. Um sentimento que existiria para sempre. Talvez, o que mudaria, seria a forma de vê-lo. Ela o via nele. O entendia apenas com o gesto, com o olhar.
Sentia saudade quando estava longe. Mas por já ter se acostumado com sua ausência na vida, era mais fácil enfrentar essa falta. O cheiro dele na roupa dela. Ele estava em sua pele, podia sentir. Por ele, ela sabia que poderia sentar e esperar o outro dia. Não importava o tempo e sim a intensidade.
Com o tempo ela havia crescido, estava mais madura. Isso a fazia ter os pés no chão. Ela gostava de pensar assim...
Os pensamentos soltos traduziam suas palavras. Não ter certeza era a explicação para o amor. Não buscava mais a perfeição, ela não existia. Tudo se tornava clçaro aos poucos, e, o medo do escuro estava acabando. Talvez ele fosse a luz.
De alguma forma se sentia presa a ele mas, no seu agora, era livre para voar. Os dois sabiam o que representavam. Ele parecia o início, meio e fim dela. Ela era especial, ele dizia.
Os olhos estavam fechados, ela sentia sua mão nos cabelos, seu perfume e até mesmo seu calor. Os olhos estavam abertos e a imagem refletia o que ela sempre quis: ele.
Tinha medo de amar, entretanto, indiretamente, quem poderia dizer que não estava? Ás vezes ela fugia das verdades. Outras ela mudava a situação por não saber como agir. A verdade, é que no fundo ela sabia sim. Só não sabia se era a hora certa de demonstrar. E não era, se fosse ela saberia.
Existia um segredo que deveria deixar de ser. Nada de mal os alcançava. Onde quer que fossem de um jeito ou outro estariam juntos. E nisso não havia dúvida alguma... Era sempre mais uma vez.






"...te tive com a certeza de que você podia ir, te amei com a certeza de que iria voltar."

domingo, 25 de maio de 2008

... seu ponto de interrogação.


Um dia daqueles que ela não conseguia pensar em nada, ou em tudo. Queria estar lá, mas prefiria aqui. Queria suco, bebeu água. Precisava de um casaco, estava de camiseta. Fugia de casa, abria a porta do quarto. Necessitava de carinho, jogava um beijo de longe. Sentia a presença dele, estava sozinha. Gritava, estava em silêncio. Ia andar, se sentia cansada. Ligava a Tv, escutava música. Estava com fome, bebia líquido. Procurava sentido, estava em um labirinto. Ia beijá-lo dava um abraço. Colocava os óculos, não enxergava nada. Um momento, a hora passava. Uma foto na mesa, um desenho riscado. A estrela da sorte, queria a lua NOVA. Um canto, a sala inteira. A lágrima, o sorriso. Estava viva, sensação de morte. Uma metáfora, uma grande hipérbole. Almejava CARPE DIEM, pés voando. Tinha sono, olhos abertos. Queria o real, estava no imaginário.. Fazia bagunça, possuía a ordem. Foi dormir, não sonhar...





"... ventos de mudança."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Minha bagagem.



Para cada dia uma nova forma de observar, imaginar, entender. Tudo muda o tempo todo e na minha cabeça, mais que o normal.Olho com olhos mais verdes. Sim, EU olho. Não há necessidade de mentir. A mudança cada vez se aproxima mais um pouco. E é ela que vai determinar a nova vida.


Um olhar para frente, sem o passado. Tudo se resumirá em história, velha história. Não olharei para trás. Ou melhor, olharei sim. Ali ficará grande parte das linhas que rabisquei. Momentos que estarão em um lugar inalcançável. O melhor é seguir.
Começar o nosso novo começo. Estamos de mãos dadas nesse instante. Segue comigo um amor que não vê limites e imenso.


A hora passa e o dia não chega. Sinto medo agora. É mais um risco. Não se fico, não sei se vou...Quero viver cada segundo. Quero Carpe Diem. Mas, por ser tão intensa, acabei me decepcionando. O melhor é levar a saudade.


Arrumo minha mala, junto meus papéis e levo também a infância. Sinto o vento no rosto. Paro, olho à minha volta. Guardo-o no meu coração. Será melhor assim. Nem tudo o que gera atração deve ficar atraído. Não há importancia agora.


Sigo meu caminho...Há aversão. Não quero pensar. Fecho os olhos e sigo com eles fechados então.








"...de alguma forma você ainda me guiará."

sábado, 17 de maio de 2008

Quatorze abraços.


Mais uma noite sem desejos, expectativas, e vontades. Talvez. A outra face da moeda estava virada pra cima e só faltava o risco à se correr. Ela ali, lembrara de como tudo acontecera. Ali o encanto se perdeu. Logo com ela. Logo com ele.

Parados um de frente para o outro. Olhos fixos nos olhos. A verdade, aquela que a fazia fugir, estava começando a nascer. Sim. De outros lábios.

O cheiro grudado na roupa, as imagens, os quatorze abraços. Podia não ser certo ( e não seria), mas porque não? Ela faria tudo pra não fazer mais nada. Sua vontade naquele AGORA, teria de ser vontade. Uma, enfim, conversa. Não entendia porque sentia tudo aquilo quando pensava nele. Não havia nada que pudesse estragar aquele momento.

Chance, ele tinha o direito de tentar. Uma surpresa, uma quase lágrima e uma despedida que fazia o coração apertar. Ela queria ir embora sem olhar para trás, ela queria ficar e, por consequência, receber mais um abraço.

O sorriso, o encanto, o quase tocar de lábios. Como mexia com aquela menina. Preferiria mil vezes cantar uma desilusão verdadeira do que um quase sentimento. E o que seria ele? Será que de alguma forma, já não existia? Prefiu não pensar. Queria fechar os olhos. Eles ainda fechavam por ele, como mudar? Um estalo roubado, mais um aperto no peito.O sono não vinha, ela como uma louca. Queria respostas. Ele, novamente, viera para remexer em tudo que estava se acalmando. No fundo, talvez, soubesse o que queria sem o querer. Não conseguia pensar em mais nada. Fechou os olhos, assim...







"...plante novas sementes e colha novas experiências."

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O mundo das borboletas e ela.


Ela vivia em um novo mundo, poderia ter sido diferente mas não foi. Talvez tenha sido melhor assim, ela pensava. Dessa forma as coisas teriam como se ajeitar de um jeito mais fácil. Ela se via em um eterno quebra-cabeças em torno dessa busca. Quem sabe ainda viria alguma surpresa? Mas ela não queria mais esperar. Fugia dela então.
Almejava doses de felicidades, pitadas de carinho e rios de paixão. Não. Ela não queria se apaixonar, a vida de um apaixonado é boba, tola. Não se sente, mantêm-se anestesiado e isso é um estado contínuo. Ela queria um novo sentido, uma nova forma de ver o tudo, ver cores, estados, viajar e porque não voar? A vontade estava de volta, pra quê os pés no chão, já que isso não adiantava de nada? Correr sem saber para aonde, chegar sem precisar de um quando, buscar sem saber como e querer sem saber pra quê.
Aprender com os erros tende ter algum sentido que não simplesmente "não errar duas vezes", se fosse somente isso ninguem erraria mais de uma vez, pensava ela. Porque o medo de errar tão presente, compreendo isso como ato normal de qualquer ser humano mortal. Entretanto para ela não era assim. Tentava, arriscava e de tanto se permitir, agora, tinha medo e optara pela mudança. Imaginava-se como uma mutante, seria uma experiência incrível... Bem como lhe falaram ser mutante é, talvez, não ter definição nenhuma, ser geneticamente modificado e ela buscava o único.
Não sentia necessidade de estar entre pessoas, mas de não se sentir sozinha. Era sempre rodeada de pensamentos e isso a mantinha acompanhada. Canetas coloridas, um papel bonito e letras, palavras, frases construídas, era tudo o que precisava.
Agora, ela sentia o vento correr entre seus cabelos e seus pés tocarem o campo macio e verde. Uma linda visão do paraíso, uma montanha de pensamentos, um rio de inspirações e uma semente de sensações. As borboletas estavam radiantes, como ela nunca vira. Parecia um mundo delas... Tantas de todas as cores, soltas, livres. Ela se sentia bem por nada ou, por tudo.
Sentimentos distintos fundidos em um só. Ela queria alguém, dividir momentos. Queria ser livre, buscar sentimentos. E no meio de tantos quereres, busca uma forma de chegar ao seu destino de verdade. Não era acostumada a ser igual, se sentia diferente. Mas isso a impedia de ter o normal, o real.






"...em um mundo encantado cabe tudo o que sua mente puder imaginar."

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Simples.


Um abraço seu e tudo é resto, hoje.






"...hoje eu queria te encontrar de qualquer jeito."

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Novas idéias.


A noite chega e hoje, ela não soube dele. Às vezes pensa se tudo é real. A menina com o caderno divertido, com a caneta colorida e com os pensamentos fervilhando.

Agora, lembra com carinho do passado e pensa em " futuro" com alguns traços do antes.

É uma eterna busca pelo novo. E não há muito o que procurar, já que o que ela quer tem definição.




"...pequenos desejos...grandes pensamentos."

terça-feira, 29 de abril de 2008

...um jeito diferente.


Ela queria que desse certo essa nova fase. Seus olhos brilhavam de forma diferente, até mesmo o verde tinha outra tonalidade. Mas as incertezas eram maiores agora. Não sabia como reagir a tantas mudanças, entretanto as mudanças se tornaram suas certezas. As formas mais difícies de se obter felicidade estavam ali, bem a sua frente.

Ela queria poder dizer o que pensava sem se preocupar com o amanhã. Mas ainda era cedo demais para isso. Não queria ter pressa como da última vez, esperava a hora certa. Será que ela saberia quando seria?

Ela gostava de arriscar, mas agora algo a impedia. Talvez fosse o medo de perder. Esse sentimento era cada vez mais forte. E a história se repetiria mais uma vez.Por isso cautela. Ela queria a diferença. Os momentos fizeram isso com ela. Tudo tão especial...

Agora ela e suas certezas buscariam a resposta final e bem lá no fundo ela sabia qual iria ser.




"...diga até onde eu posso ir."

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Estrela da sorte *


Tudo começara com uma brincadeira. Ela achou que tudo acabaria por ali. O dia tão esperado chegara. Os preparativos estavam a mil. E, enfim, a festa. Ela e elas e uma noite inteira por vir.

E assim, o encontro. Rápido e especial. Ali mesmo no corredor. Um até logo. A festa continuava e tudo podia acontecer. Mas nada aconteceu. Ela saiu ao encontro de uma brincadeira, aquela mesma brincadeira, ele. Percorreu todos os ambientes. Lá de cima viu. Passou, correu, encontrou. Uma bala na mão, uma dúvida por estar ali, mas uma certeza no olhar. Os olhares se reencontraram e o resto foi simplesmente o início. Duas sementes que diziam a verdade.E uma folha de bananeira...

Ela sentada, ele chegou. Do alto jogou um beijo. Depois uma bebida fora oferecida e os olhos se encontraram, mais uma vez. Ele disse que a queria, sua resposta fora um beijo, um longo beijo. A música ao fundo ajudara a tornar tudo único. Tornaram aquela noite divertida. O dia começava a clarear e anunciava o fim da noite, ao menos daquela noite.

Eram muitos cheiros misturados, e ela não conseguia párar de espirrar. Olhava para o lado via muitas pessoas, um ambiente cheio delas. E mesmo assim, sentia falta de uma. Buscava-a em cada rosto. É, ele não estava lá. Ela quis ir embora. Foi pagar sua conta. Saiu, e derrepente, bem ali na sua frente algo real. O destino ali parado diante dela. Ele. Tudo fora rápido demais... um abraço, um olhar, o beijo. Estava estampada a surpresa dos dois. Quem imaginaria? Se ela contasse, remeteria a idéia de verdades inventadas que , aos poucos, já estava saindo de sua vida. Não havia mais motivos para isso.

E, depois, o anel de prata no dedo provava que ele voltaria. Afinal, outra vez, a estrela seria da sorte.





"...vou cantar meu reggae mais bonito pra você dançar."

segunda-feira, 7 de abril de 2008

´Contradição


Buscava uma vida Parnasiana, por mais que soubesse que ela nunca pudesse existir. Viviam dizendo a ela que o sempre e o nunca não são palavras que devem ser usadas com tanta frequencia. Já disseram também que era complicada e perfeitinha. Mas ela mesmo, não sabia se auto definir. As confusões vinham uma atrás da outra e ela cada vez menos, sabia a decisão certa a tomar.

Tantos caminhos diferentes passara, em tão pouco tempo de percurso. Ela queria esquecer, ao mesmo tempo que buscava as resposta em tudo que já tinha acabado.

A verdade é que vivia em um eterno Romantismo. Sentia necessidade de se isolar do mundo, de conhecer coisas novas ou de não conhecer mais nínguem. Estava satisfeita consigo mesma e com o mundo que criara a sua volta. Uma hora tudo voltaria a seu favor e nesse dia as verdades deixarão de ser inventadas...



"É preciso coragem para levantar e falar, porém é preciso muito mais coragem para sentar e apenas ouvir."

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ao menos por um dia...


Ela tentava ser forte. Buscava essa força em qualquer situação, causa e consequência... Nem sempre conseguia. Uma vez ou outra, fraquejava. As quedas ajudava-na a seguir em frente. O passado não passava. Ela buscava respostas. Não tinha nenhuma, pra tantas de suas perguntas.

Uma hipótese, um tópico, qualquer figura de linguagem. Ela não tinha nada. Apenas um turbilhão de lembranças. Ela lembrava do jeito dele, dos carinhos, da atenção. Pensava em voltar atrás, mas não havia mais possibilidades pra isso. Um dia, por um instante, a separação foi em parte de verdade. Por um minuto a presença dele em seus pensamentos foi única. E por um segundo ele parecia ser o que sempre foi... Tudo tinha acabado. Não havia mais nada de antes ali. Ela não queria mais esperar por ele... Aquele que estava ali não era mais ele, era uma outra pessoa e por essa ela não se apaixonou. Ela não tinha mais o que fazer. Tentava, buscava, procurava nada adiantou. Não havia o que procurar.
O filme rodava na cabeça e as cenas vinham uma atrás da outra... sem algum sentido.
Um dia o espírito de criança se manteve vivo, um dia ele a chamou de linda ao invés de gostosa, um dia ele a quis mais que tudo, um dia as mãos se tocaram, um dia o beijo foi perfeito, um dia ele a completou, um dia ele a escreveu, um dia ele a encontrou, um dia ele chorou, um dia ela chorou,um dia ele conteve as lágrimas dela, um dia ela mostrou a língua pra ele, um dia eles juraram que ia ser para o sempre deles,um dia o sorriso dele foi dela, um dia ela fez uma comida, um dia ele a pediu em casamento, um dia escolheram o nome da filha, um dia não conseguiam viver um sem o outro, um dia ele a observou dormindo,um dia eles enfrentaram barreiras, um dia ele a acordou pela manhã, um dia eles descobriram juntos, um dia ele deu um serenata pra ela,um dia ela guardou o papel, um dia ela deu uma bala de banana pra ele, um dia eles riram da vida, um dia ela quis fugir, um dia ele mostrou a vida pra ela, um dia ele foi a vida dela, um dia deitaram embaixo das estrelas e ouviram as batidas do coração, um dia tomaram sorvete, um dia ele à mostrou para os amigos, um dia ele gritou na rua por ela,um dia ele ganhou um presente, um dia foi a vez dela, um dia um dia eles choraram, um dia perceberam que só existia felicidade a dois, um dia tudo se perdeu, um dia tudo foi esquecido, um dia tudo acabou... e ela estava a espera do outro dia.

Esperava sempre por algo novo. Não importava o que acontecesse ele era seu início, meio e fim. Quem sabe ainda não teria muita coisa pra se viver? Ou então uma amizade linda pra ser construída? Ela sabia que ele também esperava por ela, ao menos em seus mais íntimos sonhos. Ela tinha sido única da mesma forma que ele. Eles se completaram, eles se amaram, eles viveram.

Ela queria uma verdade inventada. Tudo estava intacto em sua memória e isso nada e nínguem poderia destruír. Afinal os olhos verdes nunca mentiram...





"...e os anjos disseram amém."

quarta-feira, 26 de março de 2008

...um lugar encantado.




Ela queria saber voar. Uma vontade súbita de ir sempre além...queria sentir as nuvens, encostar no arco-íris, conversar com os anjos. Ela queria ser um anjo! Mas quem poderia dizer que ela não era? Aqueles olhos que diziam todas as verdades, aquelas mãos suaves que sabiam tocar fazendo chorar e aqueles lábios que pronunciavam a escolha das mais belas palavras.


Um dia buscou o impossível. Desejou e lutou com tanta força... mas não pôde trazer para sua realidade seus sonhos...eles continuavam sendo impossíveis. Ela não desistia, tentava constantemente contra ela própria. As quedas a faziam aprender e crescer...Queria ser invisível.


Perdeu muito, ganhou mais... De tanto procurar ganhou o mundo. Ela estava sempre a espera de surpresas. Queria ser uma borboleta. Vivia anciosa e queria certezas. Aprendeu, então, que ela não as teria. Prefiriu, assim, aprender a arriscar. Mas quando seria a hora certa?Queria ser uma flor de lís.


Alguém lhe ensinara que era melhor acordar arrependido do que dormir com a vontade e não tentar... Mas já estava cansada, o mundo girava e ela parecia não acompanhá-lo. Queria ser uma estátua.


Um dia de sol, um dia de chuva, a lua, o mar, a praia...tudo a fazia pensar. Acordava sem certezas e ia dormir confusa, todos os dias...Queria ser um pássaro. Tentava se desprender, em vão, de seu passado. Queria a realidade, queria os sonhos, queria voar, queria amar, queria odiar, queria não ter mágoa, queria ser amada.


Ela viveu pela "procura"...almejava sempre o novo. Mas seu fim foi sem escolhas, sem chances e com tudo no mesmo lugar.


Ela viveu, amou, desamou e partiu...










"...Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." (Chico Xavier)

terça-feira, 25 de março de 2008

...o mesmo caminho.


Saio para rua a procura de algo que nem eu mesma sei o que é. Água escorre pelo meu corpo. Chove e isso faz limpar a alma, a mente e o coração. Me sinto renovada, as idéias começam a surgir. As perdas deixam a saudade, as lembranças tornam tudo real e o toque me trouxe de volta pra cá.
Um turbilhão de sentimentos diferentes aparecem. As mãos suando. Você vem em minha direção. Seus olhos fixos nos meus, sua pele chama pela minha e num lance, você está bem na minha frente. A água, agora, escorre na minha face. Os pingos da chuva se confundem com minhas lágrimas. As gotas se fundem em uma só. E você bem ali, paradado diante de mim...depois de tanto tempo.
O passado se confude constantemente com o meu presente. Procuro a melhor escolha a fazer. Tanta coisa pra falar e em um instante não há mais nada a ser dito. Nossos olhares se entendem e, como em um passe de mágica, nossos lábios também. Agora te tenho aqui, ao meu alcance novamente. Pisco os olhos e quando os abro, você já não está mais ali. O vento te levou mais uma vez pra algum lugar longe do alcance das minhas mãos. Não quis acreditar que tudo aquilo foi apenas um sonho, deitei na cama e esperei acontecer novamente. Não quis pensar nas escolhas, ao menos mais uma vez você foi meu.







"...não se perca no que eu fiz, encontre-se no que eu faço."

sábado, 22 de março de 2008

A metade.


Vejo coisas estranhas e loucas. Sozinha no meu quarto, sinto uma presença, uma respiração, um sentimento...quem sabe um tormento? Sensações estranas me perseguem. Tento mudar, distrair a mente, mas um dia me disseram que poderia ser eternamente. Como? Se Bob Marley disse que o sonho de um careta é a realidade de um maluco. Coisas estranhas e loucas.
Pego um papel e junto todos os pensamentos em um só. Não espero decifrá-los somente passá-los adiante. Uma corrente do bem e do mal, os dois lados da moeda. Imaginações estranhas e loucas me perseguem. Pessoas estão a minha volta.
Um caminho, uma razão... mas qual é a solução?
Não tento mais encontrar.
Vivo a espera de algo que nem eu mesma sei o que é... as dúvidas fazem com que eu cresça e busque coisas novas.
O meu passado valeu a pena e é por ele que, hoje, concentro minhas esperanças, bem ali no meu futuro.
Um dia me disseram que seria em parte... e hoje busco a outra que está perdida mas que tenho certeza que um dia vou encontrar... afinal a vida é uma arte e eu já tenho o meu "quadro" valioso!