domingo, 25 de maio de 2008

... seu ponto de interrogação.


Um dia daqueles que ela não conseguia pensar em nada, ou em tudo. Queria estar lá, mas prefiria aqui. Queria suco, bebeu água. Precisava de um casaco, estava de camiseta. Fugia de casa, abria a porta do quarto. Necessitava de carinho, jogava um beijo de longe. Sentia a presença dele, estava sozinha. Gritava, estava em silêncio. Ia andar, se sentia cansada. Ligava a Tv, escutava música. Estava com fome, bebia líquido. Procurava sentido, estava em um labirinto. Ia beijá-lo dava um abraço. Colocava os óculos, não enxergava nada. Um momento, a hora passava. Uma foto na mesa, um desenho riscado. A estrela da sorte, queria a lua NOVA. Um canto, a sala inteira. A lágrima, o sorriso. Estava viva, sensação de morte. Uma metáfora, uma grande hipérbole. Almejava CARPE DIEM, pés voando. Tinha sono, olhos abertos. Queria o real, estava no imaginário.. Fazia bagunça, possuía a ordem. Foi dormir, não sonhar...





"... ventos de mudança."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Minha bagagem.



Para cada dia uma nova forma de observar, imaginar, entender. Tudo muda o tempo todo e na minha cabeça, mais que o normal.Olho com olhos mais verdes. Sim, EU olho. Não há necessidade de mentir. A mudança cada vez se aproxima mais um pouco. E é ela que vai determinar a nova vida.


Um olhar para frente, sem o passado. Tudo se resumirá em história, velha história. Não olharei para trás. Ou melhor, olharei sim. Ali ficará grande parte das linhas que rabisquei. Momentos que estarão em um lugar inalcançável. O melhor é seguir.
Começar o nosso novo começo. Estamos de mãos dadas nesse instante. Segue comigo um amor que não vê limites e imenso.


A hora passa e o dia não chega. Sinto medo agora. É mais um risco. Não se fico, não sei se vou...Quero viver cada segundo. Quero Carpe Diem. Mas, por ser tão intensa, acabei me decepcionando. O melhor é levar a saudade.


Arrumo minha mala, junto meus papéis e levo também a infância. Sinto o vento no rosto. Paro, olho à minha volta. Guardo-o no meu coração. Será melhor assim. Nem tudo o que gera atração deve ficar atraído. Não há importancia agora.


Sigo meu caminho...Há aversão. Não quero pensar. Fecho os olhos e sigo com eles fechados então.








"...de alguma forma você ainda me guiará."

sábado, 17 de maio de 2008

Quatorze abraços.


Mais uma noite sem desejos, expectativas, e vontades. Talvez. A outra face da moeda estava virada pra cima e só faltava o risco à se correr. Ela ali, lembrara de como tudo acontecera. Ali o encanto se perdeu. Logo com ela. Logo com ele.

Parados um de frente para o outro. Olhos fixos nos olhos. A verdade, aquela que a fazia fugir, estava começando a nascer. Sim. De outros lábios.

O cheiro grudado na roupa, as imagens, os quatorze abraços. Podia não ser certo ( e não seria), mas porque não? Ela faria tudo pra não fazer mais nada. Sua vontade naquele AGORA, teria de ser vontade. Uma, enfim, conversa. Não entendia porque sentia tudo aquilo quando pensava nele. Não havia nada que pudesse estragar aquele momento.

Chance, ele tinha o direito de tentar. Uma surpresa, uma quase lágrima e uma despedida que fazia o coração apertar. Ela queria ir embora sem olhar para trás, ela queria ficar e, por consequência, receber mais um abraço.

O sorriso, o encanto, o quase tocar de lábios. Como mexia com aquela menina. Preferiria mil vezes cantar uma desilusão verdadeira do que um quase sentimento. E o que seria ele? Será que de alguma forma, já não existia? Prefiu não pensar. Queria fechar os olhos. Eles ainda fechavam por ele, como mudar? Um estalo roubado, mais um aperto no peito.O sono não vinha, ela como uma louca. Queria respostas. Ele, novamente, viera para remexer em tudo que estava se acalmando. No fundo, talvez, soubesse o que queria sem o querer. Não conseguia pensar em mais nada. Fechou os olhos, assim...







"...plante novas sementes e colha novas experiências."

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O mundo das borboletas e ela.


Ela vivia em um novo mundo, poderia ter sido diferente mas não foi. Talvez tenha sido melhor assim, ela pensava. Dessa forma as coisas teriam como se ajeitar de um jeito mais fácil. Ela se via em um eterno quebra-cabeças em torno dessa busca. Quem sabe ainda viria alguma surpresa? Mas ela não queria mais esperar. Fugia dela então.
Almejava doses de felicidades, pitadas de carinho e rios de paixão. Não. Ela não queria se apaixonar, a vida de um apaixonado é boba, tola. Não se sente, mantêm-se anestesiado e isso é um estado contínuo. Ela queria um novo sentido, uma nova forma de ver o tudo, ver cores, estados, viajar e porque não voar? A vontade estava de volta, pra quê os pés no chão, já que isso não adiantava de nada? Correr sem saber para aonde, chegar sem precisar de um quando, buscar sem saber como e querer sem saber pra quê.
Aprender com os erros tende ter algum sentido que não simplesmente "não errar duas vezes", se fosse somente isso ninguem erraria mais de uma vez, pensava ela. Porque o medo de errar tão presente, compreendo isso como ato normal de qualquer ser humano mortal. Entretanto para ela não era assim. Tentava, arriscava e de tanto se permitir, agora, tinha medo e optara pela mudança. Imaginava-se como uma mutante, seria uma experiência incrível... Bem como lhe falaram ser mutante é, talvez, não ter definição nenhuma, ser geneticamente modificado e ela buscava o único.
Não sentia necessidade de estar entre pessoas, mas de não se sentir sozinha. Era sempre rodeada de pensamentos e isso a mantinha acompanhada. Canetas coloridas, um papel bonito e letras, palavras, frases construídas, era tudo o que precisava.
Agora, ela sentia o vento correr entre seus cabelos e seus pés tocarem o campo macio e verde. Uma linda visão do paraíso, uma montanha de pensamentos, um rio de inspirações e uma semente de sensações. As borboletas estavam radiantes, como ela nunca vira. Parecia um mundo delas... Tantas de todas as cores, soltas, livres. Ela se sentia bem por nada ou, por tudo.
Sentimentos distintos fundidos em um só. Ela queria alguém, dividir momentos. Queria ser livre, buscar sentimentos. E no meio de tantos quereres, busca uma forma de chegar ao seu destino de verdade. Não era acostumada a ser igual, se sentia diferente. Mas isso a impedia de ter o normal, o real.






"...em um mundo encantado cabe tudo o que sua mente puder imaginar."

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Simples.


Um abraço seu e tudo é resto, hoje.






"...hoje eu queria te encontrar de qualquer jeito."

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Novas idéias.


A noite chega e hoje, ela não soube dele. Às vezes pensa se tudo é real. A menina com o caderno divertido, com a caneta colorida e com os pensamentos fervilhando.

Agora, lembra com carinho do passado e pensa em " futuro" com alguns traços do antes.

É uma eterna busca pelo novo. E não há muito o que procurar, já que o que ela quer tem definição.




"...pequenos desejos...grandes pensamentos."