Um dia daqueles que ela não conseguia pensar em nada, ou em tudo. Queria estar lá, mas prefiria aqui. Queria suco, bebeu água. Precisava de um casaco, estava de camiseta. Fugia de casa, abria a porta do quarto. Necessitava de carinho, jogava um beijo de longe. Sentia a presença dele, estava sozinha. Gritava, estava em silêncio. Ia andar, se sentia cansada. Ligava a Tv, escutava música. Estava com fome, bebia líquido. Procurava sentido, estava em um labirinto. Ia beijá-lo dava um abraço. Colocava os óculos, não enxergava nada. Um momento, a hora passava. Uma foto na mesa, um desenho riscado. A estrela da sorte, queria a lua NOVA. Um canto, a sala inteira. A lágrima, o sorriso. Estava viva, sensação de morte. Uma metáfora, uma grande hipérbole. Almejava CARPE DIEM, pés voando. Tinha sono, olhos abertos. Queria o real, estava no imaginário.. Fazia bagunça, possuía a ordem. Foi dormir, não sonhar...
"... ventos de mudança."