terça-feira, 18 de agosto de 2009

... qualquer um.


É sempre a mesma história. Uma amiga chateada por conta de um carinha que não à mereceu ou que pisou na bola. Eu me julgo forte pra tudo o que possa acontecer, (já passei por tanta coisa também), mas aí me deparo com umas situações (...). É aquele conto de que "é só mais um cara, ele podia ser qualquer um...".

Fico me questionando à respeito de como moldar a vida. Isso, se ela tiver um molde definido. Será que existe essa história de "pra sempre", "esse é diferente" ou "é o destino"? Pra falar a verdade já tive dois amores, um de criança, menina boba ainda e o amor, amor. Depois disso nunca mais amei... Mas, sim conheci outros "caras". Cada um com um jeito diferente, concordo, mas no fundo todos são iguais. (O amor, amor, nunca é igual... toda regra tem sua exceção).

Foi aí que decidi escrever sobre essa história de ficar chorando, chateada e dentro de casa. Não isso não pode acontecer, a diferença é que conseguimos viver sem eles, o que é muito mais difícil ao contrário. Não sou machista, pra falar a verdade detesto isso. Mas é verdade, a mulher fica bem de sair com as amigas e curtir uma noite com mulheres. O homem tem aquilo no sangue (que nem é tão bom), de precisar de alguém do lado dele, mesmo que por uma noite (e eles adoram isso). Eles conseguem ser a mesma pessoa com várias, tem tudo anotado em um caderno, apostila, sei lá. Uma hora, quando você não estiver mas nem aí, eles se ajoelham e tentam se redimir, mas aí quando você acha que é verdadeiro, você percebe que ele está fazendo o mesmo com aquela da esquina e você? A que é pra casar, subir ao altar, ter filhos, com raiva se iguala. Faz da vida uma perdição, se transforma naquilo que você sabe que não é. Mas aí tá feito. É aquele velho texto que diz que "a mulher da nigth de hoje, era a boa menina de ontem."

Mas, acho que no fundo nós temos o poder de ser mil em uma, fazemos tudo do jeito que tem que ser, não é á toa que eles voltam quando percebem que com as lá de fora é bem diferente.

E, ele? Era só mais um cara... desse que a gente encontra pela esquinha, no banco, na praça em qualquer lugar. E, percebe que é mais fácil viver sem ele do que pensamos.