sexta-feira, 3 de julho de 2009

Futurista.


Não era um simples "negoçinho". A questão envolvia medos e vontades. Qual era o limite para que ela parasse? O arrependimento pelo que fizemos é melhor do que pelo que deixamos de fazer? Um quarto, uma casa, um coração. E daí? Louca combinação. A essência era viver, não apenas por viver, e, sim pela própria vida. O tempo traz, o vento leva. Mas eu decido o que fica. O passado está enterrado, agora. A astrologia me disse sobre o hoje, o meu presente futurista.É sobre ele que escreverei... Percebo pra onde vai o vento e vou bem à seu lado.

O coração passava pelo mais novo processo: a reabertura. Não que alguém fosse o responsável. Era apenas ela e ela mesma. Esta, merecia aquela velha sensação de deixar-se sentir outra vez. O que trazia no peito, era dela. Entretanto, as mudanças começavam a dar um novo sentido. Ser ou não ser? Ir ou ficar? Parar ou continuar? Rir ou chorar? Arriscar ou recuar? Agora ela seria, iria, continuaria, riria e arriscaria. Se não der certo? Ela tentou.

É claro que ao se olhar no espelho a imagem refletida será a mesma. A interação de pessoas? Não. O modo de vê-las e o mundo, havia mudado naturalmente. Nada de teorias como: " Vou lutar até o fim pelo que quero.", apenas seguirei as pegadas daquilo que me quer. Não, para as hipérboles. Sim, para as redundâncias. Já sobre inconstância? Essência não se perde.

(e aquela sensação de Paz...) Caiu? É só levantar, a vida é muito mais do que tudo junto. A certeza vai ser consequência do que se fez. Dos sonhos que existem, levo todos que sou capaz de realizar. Era diferente (ela, você, eu, todas juntas.) almejavam sempre MAIS. Pés no chão, coração voando e o pensamento focalizado. Ela era tudo aquilo que almejava ser, mesmo sofrendo suas mutações mais loucas. Era fácil para ela, dominar o pensamento. Ela julgava o que era melhor pra ele... Nada de codinomes: Eu.




"... cientista, louca, observadora: Ela. Livre, desencanada, aquariana: Eu. Combinação perfeita "d'ela' e "d'eu", quem sabe única?"

3 comentários:

Unknown disse...

Ahhhhhhhhhhhhhh perfeitooo!!!

Fau Ferreira disse...

Gostei muito do seu blog, dos seus textos cheios de sensibilidade... PArabens!!!

Um abraço,

Imcompreendida - http://imcompreendida.zip.net

Anônimo disse...

você me dá orgullho, bonitinha!

como eu odeio o vento, levando minhas coisas embora... mas um dia eu ganho dele, ha!